sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

( 1 ) Despedida

15/01/2016

(pensamento)”- Aqui estou eu. Tantos anos imaginando essa viagem como se fosse tudo uma mera fantasia, e hoje é o dia. O dia mais feliz da minha vida: o dia em que estarei indo embora tentar a sorte em Los Angeles. É claro que nem tudo são flores, não tenho certeza se vou mesmo esbarrar com o Taylor, ou se vão me aceitar com facilidade. Disseram que lá as pessoas tem um certo problema em se dar bem com estrangeiros, principalmente brasileiros. Pensar isso já está me fazendo sentir frio na barriga... uuurrrff..” – Olhei o relógio de cabeceira, era 7:12 da manhã. E eu que pensava que já era quase meio dia. Não consigo passar disso quando estou ansiosa. Ainda deitada contei o tempo que faltava para as 15:00 e me deu um frio na barriga mais intenso. Levantei-me rapidamente e corri para o banheiro da suíte. Olhei-me ao espelho e percebi minha franja meio ondulada na raiz - “Que horror!” – tirei a roupa de dormir e entrei direto no chuveiro com aquela água fria naquela manha quente. Sentia a água descer rapidamente pelo meu corpo, deixando que sua temperatura contagiasse meus músculos até esfriar-me completamente. Os dias têm sido muito quentes esse janeiro, só me deixa mais estimulada! Para mim o sol é contagiante!

      Sai do banho e ainda enrolada, meio molhada, fui correndo pelo quarto buscar minhas roupas. Penteei meus cabelos e fui tomar café. “Juh! Bom dia!” – “Bom dia, princesa! Está muito ansiosa pra a viagem hoje? É pra onde mesmo? É no estrangeiro neh?” – “ Isso. Los Angeles” falei com um sotaque puxado - “Fica nos Estados Unidos. Bem aqui em cima.” – “Um.. que chique! Tenho uma sobrinha que já foi na Itália..” – e conversamos enquanto ela colocava meu café e tomava o seu. “Onde está minha mãe?” – “Foi ao mercado comprar uns lanches pra você comer no avião. São algumas horas neh?” – “É mesmo, nem tinha pensado nisso. No avião eles não devem ter nada gostoso. Agora... eu não sei o que fazer até lá! Já está tudo pronto. Eu ... estou tão, mais tão ansiosa... puts..” – “Imagino..” – e sai correndo para o quarto.

     Quando entrei, olhei a minha volta. Que saudade já estava de tudo aquilo. Minha cama tão macia, com meu cheiro familiar, meu guarda roupa organizado, meu banheiro limpo, minha intimidade, minha privacidade, minhas lembranças... Enquanto lembrava, meus olhos se enchiam de lágrimas. Os namorados que já vieram dormir em minha casa, as bagunças nas festas do pijama com minhas melhores amigas, as conversas com minha mãe antes de dormir, meu irmão contando suas experiências em segredo... Tudo tão simples, coisas que eu nem dei tanto valor enquanto aconteciam, mas que hoje, vendo que não as terei mais, me dão tanta saudade... Imaginando o quão sozinha me sentirei, tão longe de casa. É duro, mas um dia temos que abrir mão de algumas coisas para poder seguir nossos sonhos. Foi o que escolhi fazer. Depois de ter atingido todos os meus objetivos, era esse que estava faltando: Morar em Los Angeles.


      As lágrimas não cessaram. Eram muitas. Quase não me deixavam enxergar. Me deu uma dor na consciência, deixar minha mãe aqui, que sempre cuidou tão bem de mim, sempre deu tão duro pra me ver feliz e agora estou indo embora por tanto tempo. Ajoelhei-me ao lado da cama, apoiando meus cotovelos no colchão – “Sninf.. ai, Jesus, me da forças pra que eu possa suportar! Me dá coragem pra continuar! Me tranqüiliza.. pra que eu possa ir em paz... eu tenho medo ...” – nessa hora senti as mãos da minha mãe em meus ombros – “Oh, minha filha!! Não fique assim! Vai dar tudo certo! Você não queria tanto?! Sinf..Calma..”- virei-me para ela e a abracei. Suas lágrimas caiam pelo meu ombro e isso me doeu mais ainda. Eu sabia que não estava fazendo nada errado, mas não poderia deixar de sentir culpa pelo sofrimento dela em me ver partir. Eu também estava sofrendo em deixar tudo para trás. Em meio a soluços minha mãe tentou dizer alguma coisa – “Olhe, comprei algumas coisas que você gosta pra ir comendo na viagem, viu? Sninf..” – “Tá certo... mãe... bateu um desespero, uma vontade de desistir da viagem, um medo, uma saudade...” – “Não! Não pense nisso. Você passou a vida com esse objetivo em mente e agora depois desse tempo todo vai desistir por medo?” – “É que eu não sei o que fazer! Eu não sei o que eu vou encontrar!” – “E quem disse? E o que tem de mais difícil lá? Jéssica, você já tem tudo pronto só esperando por você! Já pagou tudo antes, só vai chegar lá, encontrar o pessoal da agência, se dirigir à República feminina e estudar! Lá vai ser sempre a mesma coisa. Você já vai com um roteiro. Diferente só vai ser os passeios que você fará por si própria, as amizades também. Seu pai já deve ter organizado a parte do dinheiro que ele vai mandar por mês. Deve dar uns mil e quinhentos dólares por mês só para o adicional!Não é o suficiente pra se virar?” – “Mas mãe, você acha isso certo? Eu tirar esse dinheiro todo sem nem estar presente na gráfica?”- “Sim, minha filha, mas você foi o início de tudo, a gráfica é sua, seu pai só pegou o bonde andando. Ela só existe porque você quis e batalhou pra isso. E você estará trabalhando nela sim, só que um pouco longe. Ele mandará sempre as fotos pra que você possa continuar trabalhando com os books.” – Olhei em volta, as lágrimas já não caiam mais. Enxuguei o rosto com as cotas das mãos e minha mãe foi me ajudando a levantar. – “Vai fazer alguma coisa no cabelo?” – “Só uma escova na franja, pra ela ficar mais modelada, nada demais não ... queria fazer alguma coisa que acelerasse o tempo!” – “Mas não tava agora mesmo querendo desistir?” – “Sim, mas quando eu chegar lá essa sensação será modificada pela inversa! Hahahahaha” – “Sim, só não vá esquecer da gente aqui.” – “Claro que não.” – e fui até o guarda roupa pegar o secador enquanto minha mãe saia do quarto.


     Quando terminei de escovar a franja e guardar o secador, peguei o celular e liguei para meu pai –“Pai!Tudo bem? De que horas você vem aqui?” – “Vou já já, estou saindo de casa agora mesmo. Beijos!”. Graças a Deus!


      Fui à varanda da sala e contemplei a paisagem, queria olhar para cada detalhe, sentir os cheiros do ar da cidade, a temperatura do sol... “Jéssica, tem visita subindo.” – “Quem é, Juh?” – “Surpresa!” – fiquei meio confusa andando em círculos na sala quando tocou a campainha. –“ Amiga!!! Que saudade de você eu já estou!” – “LAILA! Ai Meus Deus! Vou chorar de novo!” – e nossas lágrimas voltaram a cair como cachoeiras – “Oh! Eu queria tanto ir com você! Mas você sabe, neh? Muito cheia de coisa aqui pra resolver, nem rolava!” – e continuamos abraçadas – “Eu sei, amiga, não se preocupa. Qualquer mês desse você dá uma passada por lá que a gente se diverte bastante! Vai almoçar aqui hoje?” – e soltamos o abraço sentando no sofá maior – “Vou sim! Nem precisa me convidar! Vou embora só quando o seu avião decolar. Acha que vem mais gente lhe visitar, ou terei suas atenções todas para mim?!” -  “Poxa, todo mundo já veio nos dias anteriores porque não queriam atrapalhar no ritmo e na hora da despedida no aeroporto. Não sei como será, mas todos sabem o horário do meu vôo.” – nesse momento lembrei de César. Já havia um tempo que a gente não se falava, já tínhamos vivido tudo que tínhamos que viver, mas nos gostávamos bastante, desde quando acabamos o namoro e vieram os fins dos outros relacionamentos, sempre tínhamos noites especiais, momentos muito lindos juntos. Tão lindos quanto ele. –“E César, amiga? Veio?” – “Ainda não. Só falei com ele pela Internet. Acho que vai ao aeroporto.” – “Hum. Como será que ele está se sentindo?” – “Ah, como você! Com saudades de mim!” – “Hum!”- e rimos juntas. Conversamos alguns minutos sobre os preparativos e o que eu estava sentindo quando a capainha tocou novamente. Juh abriu a porta e meu pai entrou com um olhar meio preocupado. –“Bom dia! Me dá um abraço aqui, filha!” – levantei rapidamente do sofá sem uma palavra e o abracei. Comecei a choramingar e ele alisava o meu cabelo –“Calma, vai dar tudo certo. Estaremos preparados pra receber você de volta a hora que você quiser voltar. Se você decidir ficar mais tempo a gente pode fazer umas viagens pra visitar você! Não se preocupe” ...


     A manhã aconteceu diferente. Parecia que não ia acabar nunca. Ligações dos amigos que tinham me visitado em dias anteriores e uma ligação especial, César – “Love? Como vão as coisas? Tudo pronto pra viagem?” – falou tentando disfarçar uma excitação –“Er... tudo pronto sim, eu , eu queria que você chegasse cedo pra falar comigo, queria um tempinho com você. Seria possível?” – “Sim, eu vou sim!Depois do almoço eu passo aí e quando você for pro aeroporto eu vou também no meu carro. Tá bom assim?”. E foi o que aconteceu. Depois do almoço fiquei apreensiva. Mais com a chegada dele do que com a viagem. Fui para o quarto com Laila e ficamos conversando sobre essa situação. Quando deu meio dia e 20 e a campainha tocou. - “AI, MEU DEUS! É ELE!” – e me levantei num pulo da cama.


      Quando chegue à sala, estava ele. Lindo como sempre, naquela cor alva, aquele corpo escultural que sempre chamou tanto a minha atenção, e a das outras /ignora , e com aquela expressão que eu não queria ver, triste. –“ Love!” – falei pulando em seu pescoço- “Que saudade eu vou sentir de você, Love! Dá vontade de não deixar você ir!” – falou ele com a voz meio falha – “Não fala assim, que falta pouquinho pra eu desistir!” – “Vai não, Love!” – pediu ele com uma voz arrastada no meu ouvido. –“ Own! Por favor, não faz assim!” -  meu coração apertou tanto, doeu como nunca senti doer na minha vida. Era como se eu soubesse que teria que arrancar a mão direita e deixá-la antes de partir. Soltei o abraço e olhe pra ele segurando suas mãos frias nas minhas – “Já ta tudo pronto pra mais tarde?” – perguntou –“Sim! E acho que devo deixar alguma coisa minha com você!” e fui puxando ele até meu quarto. Quando cheguei, Laila saiu imediatamente. Sentamos na cama e eu puxei uma presilha que tinha esquecido um dia na casa dele e eu estava devolvendo para que ele guardasse. –“Pra mim?” – “É... pra vc lembrar!” - falei sorrindo com lágrimas nos olhos –“Owwn, bebêe!!” – falou ele me abraçando.

      Fomos todos juntos ao aeroporto, família e amigos. Uma choradeira. César quase quebrava minha coluna me tirando do chão num abraço muito forte, quando deu a hora de entrar no vôo. Começaram os abraços de adeus e os soluços passaram a serem sonoros. Até César tinha lágrimas nos olhos vermelhos. Cortou meu coração. Nunca o tinha visto assim. Ele me abraçou e cheirou profundamente meus cabelos. Depois segurou meu rosto, olhou fundo nos meus olhos e me beijou ternamente. Chorei muito. –“Eu volto logo!” – “Espero que sim, neh?” – e fui me afastando. Todos me dando tchau. Eu não queria sentir isso nunca mais.

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Obs antes da fic

Boa tarde, leitoras
estou aqui para esclarecer algumas coisas à vcs antes, para que possam ler e entender cada passagem da história.

1) Qualquer dúvida que surgir, podem deixar comentários no post que eu respondo no próximo post antes de continuar a fic.

2) Enredo: 15 de janeiro de 2016, com 25 anos, estou no dia da minha viagem tão sonhada para Los Angeles para estudar Inglês. O curso é pago todo antes. Chegando lá temos instalações, curso e alimentação inclusos no pacote. Meu pai mandará dinheiro todo mês para os opcionais (academia, passeios, compras). Gosto MUITO de César e terei que partir deixando-o para tras, o q dói bastante, tendo em vista q ele é um grande amigo.

3) A história foi feita como se acontecesse comigo, mas vcs lêem imaginando que é com vcs.

4) Sobre César? Ahm .. conheço ele atualmente e com certeza eu colocarei uma foto aqui para q vcs possam se guiar e imaginar melhor =)


Ele é mt importante pra mim, gente.. 100% carinhoso e romantico. :) Espero q ele ñ fike chateado se vir essa foto aki ^^

Bom, no próximo post já estará o início da fic :*

Beijao para todas! (qualquer duvida é só perguntar em coments)

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Primeiro Alô

Olá, pessoal!


Sou bem novata nesse mundo de Blogers e gostaria que vcs me ajudassem com isso apenas compreendendo possíveis garfes nos posts.

A idéia do Blog surgiu quando percebi que estava passando por sérios problemas amorosos/emocionais e senti a necessidade de compartilhar com alguém muita gente ao mesmo tempo!. Também com o fato de eu ter começado a escrever uma Fanfics com o Taylor Lautner. É.. os membros do Perfil Fake Taylor Black ficaram muito viciados =X Achei que deveria continuar.. na verdade eu queria mesmo era escrever quase um livro com uma história inteira, do início de tudo até o fim, mas comecei pelo meio e agora tomei a decisão de começar corretamente. Vamos ver se dá certo.

Quero deixar claro que tempo eu tenho pouco, estou estudando para um concurso e estou me empenhando bastante para passar. Estou meio que viciada, levando em consideração que o salário é de mais de 4 mil $.$ e só há 5 vagas. HAHAHAHAHAHAHA Eu sonho alto ^^

Um beijão e SEJAM BEM VINDOS!! ;)